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Avatar de anis

Gostei demais das reflexões! Seu post me fez pensar em como o gênero atravessar a vida de uma pessoa...

Em uma sociedade binária patriarcal é muito claro o papel opressor dos gêneros e como esses gêneros são lidos individualmente, mas as vezes percebemos essas vivências atravessando lugares tão íntimos. Isso não acontece apenas no mercado de trabalho, na faculdade ou com estranhos, está presente com seus familiares, amigos e parceiros. É desgastante, por isso tbm é necessário ocupar esse espaço de questionamento nas suas relações.

Muito bom o seu post!

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Avatar de Bordas da Alma

o mais cruel é que esse cuidado forçado vem travestido de elogio: “que mulher incrível, ela dá conta de tudo”, como se suportar fosse virtude.

mas quem cuida da mulher que cuida?

teu texto me lembrou de quantas vezes vi amigas, professoras, colegas exaustas, sobrecarregadas e ainda assim sorrindo, porque sabiam que qualquer falha nesse “cuidar compulsório” seria vista como egoísmo.

é grilhão, sim. e o pior: é um grilhão feito de afeto, o que torna mais difícil se libertar.

obrigado por escrever com tanta lucidez e coragem.

ler você é lembrar que o cuidado, para ser genuíno, precisa ser escolha, e não cobrança.

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